Passo o meu tempo à procura de algo que me complete. Passo os dias a contar horas e a esperar para que os segundos passem, lentamente. Quero que o tempo passe depressa, para te tocar. Quero ouvir a tua voz, ouvir o teu suspiro. Quero ouvir-te a dizer o meu nome ao meu ouvido, acariciar-te, atravessar o mundo contigo. Mas afinal quem és tu?

Não sei responder às minhas próprias perguntas. Apercebi-me do quanto o meu mundo mental é fértil e simplesmente caio.
Caio de joelhos na terra molhada pela chuva de verão que veio tão repentinamente como as minhas lágrimas.
Encontra-me, arrasta-me, corta-me aos pedaços se isso satisfazer o teu desejo de me destruir. Mesmo assim libertas-me de mim mesma.

Quem és tu, afinal?

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